Dando continuidade ao projeto Black Founders Fund, o Google for Startups anunciou as dez novas empresas selecionadas para o programa. A iniciativa investe recursos financeiros, sem qualquer tipo de participação societária, em startups fundadas e lideradas por pessoas negras no Brasil.
“O Black Founders Fund é uma das iniciativas mais importantes para mim e para o Google for Startups como um todo. Ampliar a representatividade racial é um papel fundamental do nosso ecossistema para a construção de uma sociedade mais igualitária e diversa”, destacou André Barrence, diretor do Google for Startups para a América Latina.
O executivo ainda contou que desde a criação do projeto, em 2020, já foram investidos R$ 5 milhões em 33 startups. Além disso, elas também conseguiram levantar mais de R$ 43 milhões em rodadas adicionais de investimento.
No grupo das novas selecionadas é possível destacar empresas que desenvolvem e aplicam Inteligência Artificial em seus produtos. Companhias como Baruk, Damch, Erah, HartB e Uboots são algumas que acompanham a alta e a necessidade de soluções rápidas e precisas no mercado.
Diversidade
A pauta diversidade de raça e gênero ainda é um desafio dentro do mercado de desenvolvimento deste tipo de tecnologia. Conforme relatório “O impacto e o futuro da Inteligência Artificial no Brasil”, feito pelo Google, 61% das mais de 700 startups mapeadas não tem negros em cargos de liderança, e 49% não tem mulheres nesses cargos.
Além disso, o programa também buscou explorar a diversidade das regiões e sair do tradicional eixo Rio-São Paulo. Dentre as 10 novas empresas selecionadas, 4 estão fora do eixo e representam os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal.
Confira a lista das startups selecionadas:
Com este anunciou, o programa chega a marca de 43 startups selecionadas para o Black Founders Fund. Como citado, em 2020 o fundo inicial era de R$ 5 milhões e, em 2022, um novo recurso de R$ 8,5 milhões foi adicionado, totalizando R$ 13,5 milhões destinados às empresas fundadas e lideradas por pessoas negras.
Fonte: Mercado e Consumo